Edgar Blum bloqueando o carro arremessado pelo mapinguari. |
A senhora noite mais uma vez se preparava para visitar a grande floresta Amazônica. Numa madeireira clandestina no meio da selva, eventos bizarros aconteceram!
Um urro estrondoso como um trovão sobrepôs-se ao barulho das máquinas. Os trabalhadores pararam para ver. Na mata, alguma coisa balançava as árvores... Alguma coisa grande e furiosa que vinha como uma avalanche descontrolada em sua direção.
De repente, uma enorme forma colérica e peluda emergiu da escuridão. Era um mapinguari. A criatura ansiava pelo sangue daqueles que massacravam sua floresta! Edgar Blum e eu fomos rapidamente para lá. Ele me pareceu estar com mais pressa que o normal. Imaginei que a coisa deveria ser muito séria mesmo. Quando chegamos naquele cenário caótico, Edgar mais que depressa... Sentou no galho de uma árvore e ficou só olhando?!
- Ei, cara! Não vai fazer nada? – Disse eu indignado.
- Já faz um tempinho que a floresta sofre calada. Deixa a natureza desabafar um pouco. – Respondeu ele.
- Cara, mas somos cavaleiros! – Falei estupefato.
- Sim, sou cavaleiro! Mas, nunca fui bonzinho! Sente-se e relaxe...
Fiquei paralisado, sem saber o que fazer...
O imenso mapinguari ergueu uma caminhonete acima da cabeça e arremessou contra os lenhadores. Olhei para Edgar e ele tinha desaparecido. Voltei minha atenção à cena e vi o cavaleiro bloqueando o carro com as próprias mãos!
Como sua colher dourada ele fez a furiosa criatura adormecer. Depois apagou da memória daqueles homens tudo que acontecera. Ele me pediu para ficar a sós com os lenhadores. Sai de lá receoso, sei como meu amigo é louco!
Fiquei olhando a distância Edgar Blum falando com eles. Mas, repentinamente os caras começaram a gritar em pânico. Eu não sei o que ele fez, mas conhecendo o ruivo, sei que de agora em diante ,os lenhadores vão ter medo até de quebrar palitos de dentes!