Edgar Blum todo pensativo. As vezes perece que o cérebro dele dá uma parada para processar...
Edgar Blum e eu tivemos um ano incríve, repleto de aventuras inimagináveis! Algumas divertidas, outras assustadoras!
Apesar de ele se divertir me irritando, sou muito feliz por ter esse meu amigo maluco a meu lado em qualquer situação!
Nós queremos desejar a todos o mais fantástico ano de todos!!! Que seus sonhos sejam belos e que a fada madrinha das realizações logo apareça para torna-los verdades!
Edgar Blum voando em seu pergaminho de pele de cocatrice.
Aestátua de homem nu saradão,
é o monumento Minas ao Brasil que fica no centro da Praça Pedro Sanches. Foi
esculpido por Giulio Starace. Sua inauguração aconteceu em 1929.
Nessa época Edgar Blum era um garoto de 11 anos de idade. Ele nasceu em 15 de
abril de 1918, na cidade de Dom Rafael.
Conheci
Edgar em 1935, naquele tempo ele era um adolescente rebelde de 17 anos que
acabara de descobrir habilidades incomuns. O moleque Blum
tinha se auto denominado Mago da Madrugada! Que pessoa criativa, não!
Essas aventuras começaram a mexer com o ego do cara e ele começou a ficar cada
vez mais exibido (esse ainda é seu maior dom). E como a humanidade não pode
saber que existem coisas que extrapolam o que eles entendem das leis
da física, entrei na história para dar um basta na "heroisisse" do
ruivão. Eu já fazia parte da Ordem dos Cavaleiros Místicos de Kruviratus
Krum. A coisa foi feia! Chegamos a sair no braço! Lutamos a noite toda,
até que consegui captura-lo e levá-lo até a Ordem. E não é que o cara virou um
dos melhores guerreiros da Ordem e também meu grande amigo!!!
Aí no brasil deve ser meia noite e pouco. Edgar Blum e eu
estamos na Cidade do México, onde ainda são 20 horas e 35 minutos, do dia 28 de dezembro.
Enquanto a maioria das pessoas estão no aconchego do lar, assistindo
TV e saboreando sua rotina, completamente inocentes sobre algumas verdades do
universo, nós, da oculta Ordem dos Cavaleiros Místicos de Kruviratus
Krum encontramos o extraordinário em cada esquina!
Edgar Blum diante o baul-Vork, minutos antes de fazer o bichão dormir!
Num infame beco, esquecido pelo resto do pais, Edgar Blum derrotou, com seus inventos bizarros, um furioso Baul-Vork. Essas criaturas de pele lilás, podem medir até 3 metros de altura. São portadoras de uma incrível força física (conseguem erguer 5 toneladas sem fazer careta!).
Essa noite, graças a uma ajudazinha da Ordem, os moradores acordaram em suas camas rindo do estranho “sonho” que tiveram, onde um cavaleiro ruivo de enigmáticos olhos verdes derrotou um monstro lilás!
*Até amanhã sedo, alguns cavaleiros da Ordem já terão soltado o fashion monstro violeta na secreta Ilha de Pantrislon.
De veze em sempre Edgar Blum pega seu pergaminho de cocatrice e vai para algum lugar distante no mundo para conversar com o silêncio! As melhores invenções dele nasceram assim. Como aquela cabeça bizarra que ele usou para derrotar o ira alada!
* Pergaminho de pele de cocatrice. Foi criado pelo inventor e alquimista Oltrabe Nastos Modunt (1387-1932). Esse fantástico inventor viveu ao norte da ilha de Pantrislon. Sua casa que mais parecia uma enorme biblioteca pública ficava no alto de uma colina. Esse pergaminho é muito especial, pois ele voa devido às equações escritas em sua essência. Oltrabe Nastos Modunt deu o pergaminho à Cirvelon Clau (lider da Ordem de Kruviratus Krum) e este mais tarde deu a Edgar Blum. Esse é um dos meios de transporte do cavaleiro.
Essa é uma amiga minha e de Edgar Blum, Linifis. Ela é uma duende da raça gualamuranca. Como anda se sentindo solitária, está a procura de um namorado, de preferencia que também more na ilha de Pantrislon. Os interessados, por favor mandem um pergaminho falando um pouco sobre você através através de uma fada mensageira. Obrigado!
Por mais que eu já tenha visto coisas maravilhosas, nunca deixo de me embasbacar com as surpresas da vida! Ontem a 1 da manhã do dia 25 encontramos essa fantástica forma iluminada entrando de casa em casa! Depois rumou em direção ao sul. Não sabemos bem o que era, mas, numa noite de natal, isso me deixou com uma teoria...
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
A cada duzentos anos a raça de duendes ramaneces fazem uma grande festa em agradecimento ao florescer da linda flor mulungula.
As festividades se estendem por seis dias e sete noites. Murielos é um dos anciões que participa dos rituais de agradecimento. Os duendes ramaneces extraem o polem da bela flor, que é a base para diversas poções utilizadas na cura de varias doenças, como a terrível febre da korialia. Essa moléstia causa aos pequenos duendes um furúnculo do tamanho de uma bola de golf no meio da sola dos pés.
Ilustração baseada na figura de Murielos.
Na tribo dos duendes ramaneces existe a lenda de um cara chamado Lundobus. Dizem que ele correu cinquenta quilômetros, para avisar sua gente do ataque dos trolls. Detalhe, ele tinha a doença dos furúnculos! Comentam que o pequeno herói deixou um rastro de pus por todo caminho!
Ontem, às 18 horas na Irlanda, mais ou menos umas 16 horas no Brasil. Aconteceu o casamento de Zaira, filha de Shamrock, o grande chefe do clã dos leprechauns do norte. Edgar Blum e eu éramos os únicos convidados humanos.
Edgar Blum durante um pouco antes da cerimonia do casamento.
A festa foi animada! Nada como a boa e velha musica dos leprechauns irlandeses! Cada convidado ganhou uma mágica moeda de prata, cunhada pelos melhores artesãos do clã. A festança, invadiu a madrugada!!! Nunca vi noiva mais feliz!
Você já acordou de manhã morrendo de saudades do que comeu ontem? Pois é, hoje despertei na maior nostalgia daquelas deliciosas iguarias feitas de flores, mel e gotas de orvalho, que serviram na comemoração, enquanto comia meu pão com manteiga!
Grandes bolas de luz percorrendo o céu a noite? Será um disco voador? Serão seres de outro mundo? Ou, será que caí do berço quando criança?
Bem, sobre a sua cabeça eu não sei, pergunte à sua mãe. Mas, o que posso dizer, é que os estranhos objetos no firmamento não são O.V.I.N.I.S. Na verdade, são antigos veículos de transporte de nossa secreta Ordem dos Cavaleiros Místicos de Kruviratus Krum! Usamos essas máquinas voadoras desde o século XVI! Foram criadas por um grande inventor, matemático, escultor, anatomista, arquiteto, botânico, poeta, músico, engenheiro e nas horas vagas era pintor e desenhista. Um dos membros mais importantes da Ordem, seu nome era Leonardo di Ser Piero da Vinci. Ou como é mais conhecido, Leonardo da Vinci!
Leonardo se tornou um dos cavaleiros da Ordem de Kruviratus Krum em 1519, com 67 anos. Historicamente, para o resto da humanidade, ele morreu nessa data. E era exatamente isso que queríamos que pensassem. Atualmente, nosso gênio renascentista trabalha na célula espanhola da Ordem.
Criatura saindo do rio que corta a Avenida João Pinheiro.
Ainda estou tremendo pelo que acabamos de resolver!
Hoje, na belíssima cidade de Poços de Caldas, o amanhecer surgiu na mais repleta calmaria. Todos estavam prontos para seu encontro diário com senhor cotidiano. Na Avenida João Pinheiro, haviam pessoas indo trabalhar, indo malhar ou levar os filhos para a escola...
Subitamente, a água do ribeirão que corta a avenida simplesmente explodiu! Em seguida, o chão sacudiu furiosamente, então, de uma imensa ferida na terra surgiu uma estranha forma. Era um monstro, uma anomalia que urrava como um vulcão em fúria! As pessoas entraram em pânico ao ver sua rotina rasgada por aquele pesadelo de 70 metros de altura. O caos reinou enlouquecidamente!
As fadas estão em toda parte, são os olhos e ouvidos da secreta A Ordem dos Cavaleiros Místicos de Kruviratus Krum. Elas nos chamaram.
Cirvelon, o cavaleiro regente chamou Edgar Blum, que tinha acabado de derrotar uma gangue de espectros malignos ali perto, na cidade de Guaxupé.
Eu cheguei alguns minutos depois de Edgar. Como estava ajudando a conter a multidão não consegui ver muito bem o que aconteceu.
Tudo que vi, foi a criatura atirando Edgar Blum como um inseto para dentro do ribeirão. O que não entendi é que quando voltei minha atenção para o monstro o cavaleiro já estava lá novamente, em segundos! Ouve um clarão e em seguida a criatura estava inconsciente, caída sobre a avenida e o asfalto todo trincado.
Não deu tempo de falar com o Edgar Blum, pois tínhamos dezenas de memórias para apagar. Precisávamos fazer com que as pessoas continuassem suas vidas, acreditando que existe somente o cotidiano. Ao longe pude perceber que Edgar Blum estava eufórico e maravilhado com a anatomia do monstrengo que acabara de derrotar.
-Alguém precisa salvar o monstro da devastadora curiosidade do cavaleiro louco! - Pensei comigo.
Edgar Blum enfrentando uma anomalia atras do Teatro da Urca
No final do século XIX, Mabara era uma sereia. Mas, desistiu de sua condição ao apaixonar-se por um mortal. Eles tinham uma vida simples no nordeste brasileiro, no Povoado de Canudos. Após a guerra ter levado seu amado, desolada e perdida ela vagou pelo Brasil durante anos, até ser convidada por Cirvelon Clau a fazer parte da Ordem dos cavaleiros de Kruviratus Krum, onde reencontrou sua paz.
O Scrifroogles Bar é um lugar frequentado por seres sinistros. Fica escondido no subsolo de uma loja de bengalas, localizada num decadente beco da cidade de Sidney, Austrália.
É claro que os humanos que pela rua passam, nem desconfiam o que acontece por trás daquelas emboloradas paredes. E muito menos sonham com o tipo de criaturas que andam por ali.
O mais sombrio dos frequentadores é o Midnight Cat. É um mafioso, comercializante de artefatos das trevas.
As mais tenebrosas criaturas o temem. Mas, Edgar Blum considera uma grande e saudável diversão irritá-lo! E acredite em minha experiencia pessoal, ninguém sabe tirar uma pessoa do sério tão bem quanto o cavaleiro ruivo!
Numa deslembrada alameda do Rio de Janeiro existe um solitário
terreno baldio. Nada mudou nesse lugar desde os tempos do império.
Nas madrugadas de quinta feira é comum ver certa
movimentação de pessoas estranhas que somente adentram o terreno, sem jamais retornar!
No alvorecer desta quinta feira, mergulhados numa densa névoa
Edgar Blum e eu estávamos diante do retorcido portão daquelas terras bizarras.
Eu, como sempre, estava sem nada entender! Mas, tinha uma
forte esperança que Edgar Blum tivesse um motivo perfeitamente lógico para me
arrastar para lá!
Edgar Blum diante do terreno baldio
Entramos naquele lugar que era só mato e escuridão. Tive a
sensação de ver se esgueirando pelas ramagens, pequenos seres humanos
desformes! É difícil dizer ao certo o que eram naquele restinho de luz de um
poste desnutrido.
Edgar Blum sussurrou algo para dentro de uma fenda de uma
árvore morta. Como se ganhasse vida a bichinha começou a se contorcer e em meio
a suas raízes surgiu uma pesada porta de metal. Com um sorriso sinistro nos
lábios o cavaleiro ruivo entrou.
Atravessamos um longo corredor até chegarmos a uma porta
onde estava entalhado:
“Bar Dracabavéga “
- Cuidado, algumas das criaturas mais sinistras da cidade
estão nesse lugar! – Me disse Edgar com um semblante muito sério enquanto
sacava da cartucheira um embrulho de linho. – Enquanto, me preparo para agir,
preciso que entre gritando “Val Amor”... Ok?
- Isso vai ajudar em que?! – Perguntei preocupado.
- Olha, isso aqui é sério, não dá tempo para perguntas, é
melhor agirmos antes que seja tarde! Esse lugar está lotado de trevas e morte essas palavras tem poder, amigo! Vai agora!!! – Me disse ele.
Mais confuso que uma sardinha em uma festa de tubarões eu
entrei numa espécie de bar lotado de pessoas que pareciam estar em
decomposição!
Receoso, gritei:
- VAL AMOR... VAL AMOR...
Todos pararam e ficaram me olhando. Uma figura esverdeada e apodrecida veio desembestado em
minha direção. Um zumbi! Aquele troço urrava como um leão e eu não sabia se
seria muito mico correr...
zombie (Zumbi Valentino- ou Val-sem-nariz)
- Cadê ele? – rosnou o putrefato.
- Queeemmm?! – Berrei de volta, sem saber por que!
- Aquele, que passa as madrugadas fazendo as pessoas
acreditarem que coisas como eu são só pesadelos. Onde está aquele ruivo lesado?
Antes que eu pudesse processar a pergunta ele se atirou
contra Edgar Blum, que acabava de entrar.
Você me deve uma bebida seu fedorento... – Disse Edgar Blum com
sorriso de moleque – Eu não falei que conseguiria fazer ele entrar aqui gritando
que te ama VAL?
Pois é... naquele momento tive vontade de implodir minha cabeça, ou melhor a do Edgar Blum...
A ilha de Pantrislon é um lugar oculto que fica no planeta Terra, mas, ao mesmo tempo não fica
exatamente no planeta...
É meio complicado de explicar! Edgar Blum explicaria
melhor...
Falando de forma bem tosca:
É como se estivesse em uma outra dimensão. No entanto, é um pouco mais complicado que isso. Ou, pelo menos para meus 2 neurônios magricelas e preguiçosos!
Neste lugar encontram-se
seres que a humanidade chama de “lendários”. Como dragões, fadas, sereias... Bem, deu pra entender né?
A Ilha de Pantrislon "fica" no
oceano Atlântico, têm uma área de 545,7 km² e é circundada pelos seguintes
países: Islândia ao norte, America do Norte ao leste e Europa no lado oeste. Ou
quase! Porque, ela não está lá... Mas, está!
Edgar Blum descansando sobre uma árvore nas montanhas de Crezamor, no norte da Ilha. A maior parte do tempo, ele fica na velha cidade de Dom Rafael, Minas Gerais. Mas, sempre que pode vai até lá curtir a magia do lugar (literalmente!).
Edgar Blum usando a Névoa do Flibusteiro Morto para esconder a luta contra um quiróptero gigante (andira) que surgiu de uma escavação nas obras do metro.
É um frasco no formato de uma caveira de vidro. Dentro, há uma fumaça, que gira incessantemente. Retirando a rolha, o frasco começa a expelir uma densa névoa, que pode cobrir grandes áreas, como bairros ou até cidades inteiras. A Névoa do Flibusteiro Morto, não permite, a quem estiver do lado de fora, ver nem ouvir o que se passava no interior da bruma. Assim mantemos nossos segredos!
Foi inventada em 1643 pelo espirito do pirata Howard Hook.
Edgar
Blum enfrentando um boitatá no jardim Ipê. Poços de Caldas, MG-Brasil
Na madrugada dessa segunda feira, por vota das 2 horas da madrugada Edgar Blum e eu capturamos um imenso Baitatá (ou Bitatá, Batatão ou Biatatá) no Bosque do Jardim Ipê.
Para os mortais, Edgar Blum é menos que um sonho. Menos real que uma fada... Mas, no silencio das madrugas, ele está sempre vigiando! Protegendo os que dormem e nem mesmo desconfiam o quão real são os seres dos sonhos!
Esse aí foi o cara! Octavius Monlugos, foi um grande membro da Secreta Ordem dos Cavaleiros Místicos de Kruviratus Krum. Ele descobriu o antidoto para a sonífera baba de Covomorda. Morreu em 1541 numa terrível luta contra uma ira alada!
Galera! Esse foi um dos trabalhos mais intensos para Ordem dos Cavaleiros Místicos de Kruviratus Krum. Enquanto mexiam nas obras do metrô, um grupo de operários libertou antigas forças que estavam adormecidas debaixo da terra!
Mas, graças ao cavaleiro Edgar Blum e seus talentos ocultos, as pessoas simplesmente "esqueceram" desta noite...
Apaixonado por livros, Edgar Blum visita todos os anos a Flipoços!
Nesta foto, em primeiro plano está Edgar Blum e ao fundo, a escritora Pamela Mira.
A Primeira Feira do Livro de Poços de Caldas aconteceu no dia 4 de maio no Complexo Cultural da Urca, em 2006 e teve duração de quatro dias. Graças a sua vontade de mudar a realidade brasileira através da luz da cultura, Gisele Ferreira da GSC Eventos, idealizou esse evento, que atualmente é o maior do estado de Minas Gerais e sem dúvida o mais democrático.
A Flipoços acontece todos os anos na cidade de Poços de Caldas, MG - Brasil.
Edgar Blum bloqueando o carro arremessado pelo mapinguari.
A senhora noite mais uma vez se preparava para visitar a grande floresta Amazônica. Numa madeireira clandestina no meio da selva, eventos bizarros aconteceram!
Um urro estrondoso como um trovão sobrepôs-se ao barulho das máquinas. Os trabalhadores pararam para ver. Na mata, alguma coisa balançava as árvores... Alguma coisa grande e furiosa que vinha como uma avalanche descontrolada em sua direção.
De repente, uma enorme forma colérica e peluda emergiu da escuridão. Era um mapinguari. A criatura ansiava pelo sangue daqueles que massacravam sua floresta! Edgar Blum e eu fomos rapidamente para lá. Ele me pareceu estar com mais pressa que o normal. Imaginei que a coisa deveria ser muito séria mesmo. Quando chegamos naquele cenário caótico, Edgar mais que depressa... Sentou no galho de uma árvore e ficou só olhando?!
- Ei, cara! Não vai fazer nada? – Disse eu indignado.
- Já faz um tempinho que a floresta sofre calada. Deixa a natureza desabafar um pouco. – Respondeu ele.
- Cara, mas somos cavaleiros! – Falei estupefato.
- Sim, sou cavaleiro! Mas, nunca fui bonzinho! Sente-se e relaxe...
Fiquei paralisado, sem saber o que fazer...
O imenso mapinguari ergueu uma caminhonete acima da cabeça e arremessou contra os lenhadores. Olhei para Edgar e ele tinha desaparecido. Voltei minha atenção à cena e vi o cavaleiro bloqueando o carro com as próprias mãos!
Como sua colher dourada ele fez a furiosa criatura adormecer. Depois apagou da memória daqueles homens tudo que acontecera. Ele me pediu para ficar a sós com os lenhadores. Sai de lá receoso, sei como meu amigo é louco!
Fiquei olhando a distância Edgar Blum falando com eles. Mas, repentinamente os caras começaram a gritar em pânico. Eu não sei o que ele fez, mas conhecendo o ruivo, sei que de agora em diante ,os lenhadores vão ter medo até de quebrar palitos de dentes!
Galera, hoje estou blogando dos Estados Unidos... Edgar Blum e eu acabamos de enfrentar algo sinistro...
Edgar Blum diante do quadro da sombria Crilldred
Estávamos no porão de um pequeno e velho antiquário em New York. Neste lugar, congelado no tempo, coisas estranhas estavam acontecendo! Como o dia em que um anão, cujos olhos eram totalmente negros, como os de um rato, entrou pela porta da frente da loja:
- Em que posso ajudar? - Disse atenciosamente senhor Bruce, o dono.
Mas, o homenzinho caminhou calado em direção aos fundos do estabelecimento, como se mais ninguém estivesse lá! Pousou a mão na maçaneta porta do porão, e sorriu de um jeito tão bizarro e sinistro, que Brucesentiu o estomago revirar! Depois entrou e de lá nunca retornou! Simplesmente sumiu!
Dias antes uma cobra apareceu atrás do balcão! De onde teria vindo?
Na tela do computador de vez em quando aparecia imagens assustadoras sem que ninguém estivesse mexendo...
Assim que chegamos, fizemos o senhor Bruce e sua esposa adormecerem, para podermos trabalhar com "tranquilidade"... Bem, essa não é a palavra certa quando meu parceiro é o Edgar Blum! Travessuras e traquinagens definem melhor como é trabalhar com o ruivão!
Checamos todo o andar andar superior. Então, desci para o porão enquanto Edgar Blum olhava o apartamento do casal no andar de cima.
O porão estava abarrotado de velharias empoeiradas. Tentei não encarar as pinturas nas paredes, porque me davam a ilusão que estavam me observando. Em especial, evitei olhar para o retrato de uma noiva velha e esquelética. Evitar olhar foi meu maior erro!
Gritei para Edgar Blum, que chegou a tempo de gravar as surpreendentes imagens que estão no vídeo abaixo!
Aquela droga de quadro era o retrato de Crilldred, uma feiticeira que viveu no começo do século. Descobrimos que essa loja pertenceu a ela. As pessoas da época ficavam petrificadas de medo com os dois passatempos prediletos dela. Um era a pescaria e o outro brincar de esconde-esconde em sua loja!
Por que isso assustava as pessoas? Deve ser porque a pessoa que se escondia em sua loja não tinha muito o costume de aparecer de volta ao mundo! Imagino que a pescaria também não agradava os peixes!
Quando eu era criança e nos sentávamos em volta de uma fogueira, minha avó contava histórias sobre a temível criatura que rasgava a escuridão da noite em busca de carne. Os antigos a chamavam de Ira Alada. Eu ficava paralisado de medo olhando para o céu debaixo de um guarda chuva (para me proteger rsrssrsr...). Ei! Me dá um desconto, eu era um moleque...
Quando cresci e entrei para a Ordem dos Cavaleiros Místicos de Kruviratus Krum, vi e vivi coisas inacreditáveis! Mas, não sabia se ainda acreditava no Ira Alada. Por que?
Bem... Primeiro. É difícil crer que exista uma criatura cujo couro é completamente invulnerável! Balas, explosões ou feitiços não fazem nem cocegazinhas no feioso! Dizem que o bicho tem veneno na ponta da calda, cospe uma gosma que pode dissolver até pedras, em volta da couraça impenetrável ainda existe um campo elétrico letal e mais umas 100 coisinhas mortíferas que impediriam essa criatura de ter amigos! Ou seja, acho difícil existir um ser tão equipado para o mal!
E em segundo lugar, em todos esses anos enfrentando todo tipo de aberrações na Ordem, nunca vi um troço desses.
Pelo menos até o começo desta noite!
Edgar Blum enfrentando uma Ira Alada
18:37 da noite.
A chuva pintava de cinza o crepúsculo na cidade de Dom Rafael. Edgar Blum e eu, tínhamos ido na Sol (uma loja de instrumentos musicais), pois meu amigo ruivo precisava de cordas novas para seu violão. Na saída da loja, quando Edgar Blum estava caminhando para o desfecho de sua piada sobre ossos metatarsos (que eu até agora não entendi) ouvimos um urro ecoando pelas ruas. Em seguida, uma senhora gorda que vendia guarda chuvas do outro lado da rua, simplesmente desapareceu!
Eu ainda estava tentando entender o que tinha acontecido, quando Edgar Blum correu para um beco escuro.
Mal tive tempo de chegar até lá, e vi Edgar, já com seu traje de batalha, alçando vôo em seu pergaminho de cocatrice.
Demorou, mas, eu o alcancei no topo do edifício Américas. Mas, não estava pronto para o que encontrei... Quase enfartei quando vi Edgar Blum lutando contra o pesadelo da minha infância. Um Ira Alada!
O bicho começou a vomitar relâmpagos e por muito pouco, meu amigo não virou Edgar BUMM (desculpe a piada sem graça, mas é que eu estou tremendo até agora com as coisas que aconteceram)!
Um grande dom de Edgar Blum é ser irritante. E foi provocando a criatura que conseguimos salvar a velhinha.
Edgar retirou da cartucheira de seu cinto uma espécie de cabeça pequena e acinzentada. Não sei se era uma boneca velha... Bem, prefiro nem pensar no que aquela coisa horrorosa era!
O monstro voou com fúria em sua direção, mas o cavaleiro apenas sentou num caixote e começou a brincar com aquela maldita cabeça! Quase virei minha garganta do avesso de tanto gritar para ele sair de lá!
Eu tremia e berrava... Mas, o bicho alcançou Edgar Blum, que não fez porcaria nenhuma para se salvar! Na hora, eu só vi uma explosão azul e depois...
Caramba! O que vi depois é que me deixou realmente demente! A criatura estava congelada próxima ao caixote vazio. De repente, levei um chute no traseiro e uma voz familiar me dizendo:
- Calma filho! Você grita que nem menininha! - Falou Edgar Blum rindo como um moleque arteiro!
A velhinha acordou hoje de manhã acreditando que teve um sonho doido... Ou pesadelo com um maluco...
Agora pouco, meia noite e meia, Edgar Blum se encontrou com a rainha das fadas da espécie anvrogan. Seu recanto oculto é um lindo manguezal no coração da Floresta Amazônica!
A rainha Miratriz, pediu ao cavaleiro que protegesse seu lar da insaciável fome de desmatamento que a cada dia devora a floresta.
Os deuendes blifows tem toda sua tecnologia (ou magia) baseada no reino vegetal.
O desenho acima mostra um duende blifow andando em uma aranha feita de grama e raízes.
Eles também usam música para se comunicar com as árvores, como esse carinha tocando uma guitarra muito doida!
Esse duende mais velho é o líder de um secreto clã blifow que fica na cidade de Dom Rafael. Não é nada fácil encontrá-los, uma vez que estão sempre mudando de esconderijo.
Eles podem ser aliados ou inimigos da Ordem dos Cavaleiros Místicos de Kruviratus Krum. Depende do interesse deles!
Eu acho eles uns caras meio difíceis de lidar, são muito complicados e cheios de frescuras!
* Esses desenhos foram feitos por um artista muito amigo da Ordem, Davi Daniel.
Agora pouco, mais ou menos uma da manhã. Edgar Blum e eu, estávamos num casebre abandonado. Investigávamos atividades sobrenaturais que vinham acontecendo por ali.
Fomos para lá preparados para enfrentar coisas sombrias...
Mas... Nem posso acreditar no que aconteceu!!! Olha só no vídeo abaixo o que conseguimos flagrar!
Edgar Blum descaçando nas ruínas do Castelo do Conde Drácula na Romênia.
Essa noite, Edgar Blum e eu enfrentamos um clã de vampiros renegados que moravam no subterrâneo do Condado de Argeş, na Romênia.
Depois que tudo estava resolvido, voamos com o pergaminho de cocatrice de Edgar até as ruínas do Castelo Poenari, que fica no topo de um penhasco. Para puxarmos um ronco! Lá embaixo, em algum lugar na escuridão, corria o rio onde estão pedaços que desmoronaram desse castelo, que um dia foi lar do Vlad III o Empalador, conhecido como Conde Drácula.
Edgar Blum disse que era só minha imaginação, mas, juro que quando acordei no meio da noite, tinha um cara bigodudo de turbante me encarando, quando pisquei não havia ninguém mais lá!
Em 1941, coisas estranhas aconteceram na mansão Willians. O vídeo abaixo foi filmado por Edgar Blum vejam o tipo de bizarrices que ocorreram naqueles corredores escuros...
* Edgar Blum nasceu em 1918 - ou seja o cavaleiro ruivo possui mais de 90 anos! Nós cavaleiros da Ordem de Kruviratus Krum somos imortais.
- De uma hora para outra o firmamento ardeu como um mar de fogo, rajadas de vento vinham de todos os lados e uma baleia orca caiu do céu! Aquele momento foi de total perplexidade! - Nos contou William Dunkan (pelo menos, antes de apagarmos isso de sua memória).
Esse cara faz parte de uma expedição de cientistas que estudava a Antártica, quando foram atacados por um dragão! Por sorte os informantes da Ordem dos Cavaleiros Místicos de Kruviratus Krum do polo sul nos alertaram!
Edgar Blum e eu rasgamos os ares, voando a toda velocidade até lá. Quando chegamos encontramos o barco da expedição todo triturado. Não podia acreditar que tínhamos chegado tarde para salvar as pessoas! Não dá para dizer como fiquei aliviado quando vi os cara espremidos dentro de uma fresta do gelo, todos vivos!
Edgar Blum estava tão fascinado pelo dragão que quase esqueceu que tinha que derrotá-lo! Com sua colher dourada o cavaleiro fez o lagartão dormir. Pelo menos até o soltarmos na secreta ilha de Pantrislon. Quanto aos cientistas... Eles acordaram em suas camas prontos para acreditar que tudo não passou de um sonho...
Poços de Caldas é uma linda cidade do sul de Minas. Por trás de sua estrutura de aço e concreto, esse lugar abriga mistérios incríveis e fascinantes! Edgar Blum conhece e se maravilha com esses enigmas.
Pergaminho da biblioteca da Ordem dos Cavaleiros Místicos de Kruviratus Krum
Quando a baba de uma covomorda cai em alguém, faz a pessoa cair num sono eterno (sono da covomorda, como é chamado)! Só é possível acordar a vítima com chá de voleréia. O problema é que essa panta só nasce no ninho de uma covomorda!
No passado, era muito comum uma pessoa ir no ninho do bicho para tentar salvar algum zé-mané do sono da covomorda, mas, levar uma cusparada do monstrengo ou pior, pisar numa possa de ranho (quando estão no ninho esses bichos cospem para todo lado, como sistema de defesa), então caia no sono também! Eu acho que deve ser um tanto desconfortável pegar no sono perto de um bicho cheio de dentes e garras afiadas!
Esses bicudos tem 8 metros de comprimente e aproximadamente 5 de altura!
A foto a cima, é de um pergaminho que faz parte dos arquivos da Secreta Ordem dos Cavaleiros Místicos de Kruviratus Krum. No pergaminho está retratado um kragoroks. Essas pequenas criaturas de aproximadamente 40 centímetros de envergadura de asa se alimentam de queratina (proteína presente nos cabelos e nas unhas). Por isso, é bem comum quando uma criatura dessas devora os dedos de uma pessoa! Quando os ovinhos desses bichos caem na água, os filhotes abrolham instantaneamente de dentro da casca.
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Na madrugada dessa quinta feira, a Ordem dos Cavaleiros Místicos de Kruviratus Krum recebeu uma denúncia de que alguém havia jogado ovinhos de kragoroks numa fonte de água mineral puríssima (chamada de Monjolinho), em Poços de Caldas, MG - Brasil. E os moradores corriam o sério risco!
Edgar Blum sobre o Monjolinho
Aproximadamente às 6 horas da manhã, as criaturas atacaram um senhor de idade que passava pela rua, quando estava voltando da padaria! Os monstrinhos já tinham comido todo seu cabelo e já começavam a devorar as pontas dos dedos do pobre homem, quando Edgar Blum apareceu voando em seu pergaminho.
Edgar Blum enfrentando uma nuvem de kragoroks no interior do Monjolinho
O cavaleiro sacou da cartucheira presa em seu sinto, uma pequena e deformada boneca de metal enferrujado. Ele deu corda e a jogou... Assim que bateu pesadamente no chão, a boneca feiosa abriu a boca e começou a expelir uma enorme quantidade de fumaça azul.
Edgar Blum na frente do Monjolinho
Quando a fumaça se dissipou, as criaturas estavam todas congeladas no chão!
O senhor Laerte ficou bem, na verdade (graças a colher mágica do Edgar Blum) ele nunca se lembrará do que aconteceu. Fizemos seus cabelos crescerem novamente e para ser sincero... Ficou bem melhor do que aquele ninho de jaburu esquizofrênico que ele tinha na cabeça antes! Ficou assim, meio Elvis Presley rssss... Concertamos também as pontas de seus dedos, que tinham sido bem devoradas pelos monstrinhos!
Para os mortais, Edgar Blum é menos que um sonho. Menos real que uma fada...
Mas, no silencio das madrugas, ele está sempre vigiando! Protegendo os que dormem e nem mesmo desconfiam o quão real são os seres dos sonhos! - Na foto, Edgar Blum guardando a cidade de Poços de Caldas, MG. Brasil.
Como
pedir ajuda da Secreta Ordem dos Cavaleiros Místicos de Kruviratus Krum?
Nenhum mortal sabe da existência da Secreta Ordem dos
Cavaleiros Místicos de Kruviratus Krum.
Somente alguns poucos feiticeiros, fadas, duendes e outras criaturas do mundo oculto conhecem o nome e as atividades da ordem. Mas, absolutamente ninguém que não faça parte da ordem sabe
sua localização. Existe um meio conhecido por poucos de entrar em contato com
a secreta Ordem:
Em qualquer aparelho de
telefone ou celular deve-se discar o número 7 exatamente trinta e três vezes.
Ao final do sétimo toque do aparelhe (o som que o telefone faz quando está
chamando), a pessoa deve dizer a palavra ”Lanzalumba”.
Em seguida, do
aparelho surgirá uma fantasmagórica voz masculina a declamar:
- “Atentai, atentai, pois em
sagrada conexão vós adentrais.
Esperai, esperai. Guardai
com atenção:
Não deixeis que nosso
telefone caia no chão!”
Então o bocal do telefone
vomitará outro aparelho telefônico. Porém este é todo feito de ouro, e é um
modelo bem mais antigo, como os aparelhos telefônicos dos anos de 1930. A pessoa
deve escondê-lo muito bem escondido! Pois será neste aparelho que se comunicará com a Secreta Ordem
dos Cavaleiros Místicos de Kruviratus Krum. Ao final do processo de ajuda
ministrado por algum cavaleiro-mago da Ordem (como o Edgar Blum), o telefone simplesmente evapora.
Antes da invenção do
telefone, a pessoa precisava passar o cotovelo direito exatamente trinta e três
vezes sobre a chama de uma vela. Ao final da sétima passada a pessoa deve dizer
pra a chama a palavra ”Lanzalumba”. Então um pergaminho saltava das chamas. A
pessoa escrevia o pedido ou denúncia para Ordem no pergaminho e o colocava
novamente na chama.
Pergaminho de pele de cocatrice. Foi criado pelo inventor e alquimista Oltrabe Nastos Modunt (1387-1932).
Esse fantástico inventor viveu ao norte da ilha de Pantrislon. Sua casa que
mais parecia uma enorme biblioteca pública ficava no alto de uma colina. Esse pergaminho é muito especial, pois ele voa
devido às equações escritas em sua essência. Oltrabe Nastos Modunt deu o
pergaminho à Cirvelon Clau (lider da Ordem de Kruviratus Krum) e este mais tarde deu a Edgar Blum. Esse é um dos
meios de transporte do cavaleiro.